Gravidez imprevista na adolescência vira a vida de cabeça para baixo. A escola, carreira profissional, tudo fica suspenso, adiado, principalmente os sonhos.
Do total de meninas, 40% começam a vida sexual antes dos 14 anos. É um início precoce e a gravidez ocorre um ano, um ano e meio depois”, observa o psiquiatra Ronaldo Laranjeira.
O psiquiatra ouviu 1 mil meninas entre 12 e 19 anos na periferia de São Paulo. Elas foram entrevistadas logo depois de terem dado à luz. O que intriga médicos e especialistas é que, mesmo com as campanhas pregando o uso da camisinha, é cada vez maior o número de jovens que não se preocupam em evitar filhos e nem doenças sexualmente transmissíveis.
"Só informação, só escolarização, não está prevenindo esse fenômeno. Temos que ir muito além disso, achar meios mais criativos de atingir a adolescente, de modo que ela tenha um plano de vida e não queira engravidar e sim se desenvolver profissionalmente”, ressalta o psiquiatra. |
Não é só no Brasil que essa tendência se manifesta. É um fenômeno mundial. A que atribuir? Imaturidade da juventude? Insatisfação e falta de horizonte na vida? Na ânsia de melhorar o dia-a-dia, buscam uma mudança. Só que a transformação acaba sendo para pior.
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"Pais vamos conversar mais com os nossos filhos"
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