terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Berçário do presídio feminino

Em visita ao presídio feminino de natal, conversamos com as apenadas procurando saber quais as dificuldades que elas passam com seus filhos, e quais seus sonhos e desejos, e o que planejam para o futuro, Ambas respostas foram de amor e proteção. Falaram tambem das dificuldades que passam na gestação, pois não fazem o acompanhamento do pré natal, o bebê não tem acompanhamento médico, falta fralda, agasalhos, leite em pó, e etc.. " E que o futuro do meu filho seja melhor do que o meu" (diz Lídia), "E quando sair daqui quero voltar a trabalhar"(diz Islana).
Não estamos aqui defendendo nem culpando, pois isso não nos cabe, apenas queremos que essas apenadas cupram suas penas com dignidade, para que possam no futuro serem inseridas de volta na sociedade, com mais conforto para suas crianças inocentes que vale salientar que são vítimas, e em seus primeiros 06 meses de vida já provam do descaso da nossa sociedade.








No entanto, há as Unidades Prisionais Femininas no Brasil, que, por total carência na estrutura e nos recursos, "fazem o que podem" e este "fazer" vem da boa vontade de funcionários e diretores das unidades prisionais, que tentam dentro das milhares e diversificadas dificuldades, dar o apoio a mãe e recém nascido.
Não estando ao alcance de todas, fica a "brecha" no cumprimento da Lei de Execução Penal e Estatuto da Infância e Juventude, uma vez que, é obrigação do estado oferecer as devidas condições afim de resguardar o direito de amamentar e ser amamentada (a criança, nascida no cárcere). Bem como, amparar, resguardar e alimentar menor de seis anos, dando-lhe condições de um desenvolvimento saudável.

Urge, pois, não só amparar a criança, mas educar a criança e induzi-la ao esforço de construção do Mundo Melhor.

Obs. Pedimos doações de fraldas, agasalhos e leite, e aos médicos pediatras que quiserem se voluntariar.(contato e-mail:elecinda@yahoo.com.br)

Nenhum comentário:

Postar um comentário